O FUTURO DOS PROFISSIONAIS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

 

Atendendo ao pedido do meu amigo Ivo Pereira da Silva

e

oportunamente comemorando o Dia Internacional do Trabalho

 

Copyright @ Koiti Egoshi, 01 de maio de 2007

 

 

 

O futuro já chegou.  O futuro cada vez mais faz parte do presente – Matrix1 é cada vez mais realidade.

 

Cada vez mais, a inteligência artificial2 amolda nossa tradicional realidade do mundo real3, onde ainda a inteligência natural4 prevalece mas pouco a pouco arrefece. Porque o mundo real é cada vez mais um mundo virtual5, porque todo mundo assim deseja – como também o mundo virtual é cada vez mais parecido com o mundo real.

 

Hoje todo mundo quer o mundo virtual, que a mente6 criou, para o coração7 se emocionar. Amanhã, todo mundo clamará por um mundo real de coração, repleto de emoções, para a mente relembrar os bons tempos – como bem mostra o filme Matrix.

 

Bons tempos aqueles em que fabricantes forneciam hardware8 e software operacional9, para grandes empresas usuárias contratarem peopleware10 para desenvolvem sistemas. Nessa época, fabricantes necessitaram de cientistas11, projetistas12 e administradores13 para competentemente aplicarem conhecimentos e habilidades, ao mesmo tempo em que atitudes pró-ativas eram mais do que nunca necessárias para levar avante grandes projetos. Da mesma forma o peopleware formado por analistas de software14, analistas de sistemas15, programadores16  e administradores17, que era contratado pelas grandes empresas, para obter-se o máximo de produtividade com os mainframes18. Nos primórdios, praticamente todos esses profissionais, eram treinados e formados em cursos oferecidos pelos próprios fabricantes, que eram agregados no pacote de aquisição ou locação de equipamentos.  Os certificados dos cursos, eram todos encaminhados para as empresas que os anexava ao prontuário do funcionário – e não para os profissionais. E os profissionais, não davam muita importância a esses documentos – davam mais importância ao salário, aos benefícios e.... o registro da profissão ou cargo em carteira profissional.  

 

Paralelamente a essa realidade passada, foram criadas empresas de software que desenvolveram sistemas específicos para grandes empresas, sob encomenda e “in company”, disponibilizando os códigos-fonte – que nessa época, ainda não tinham valor de mercado. Geraram-se então, novas oportunidades profissionais àquele privilegiado peopleware da Era Jurássica do Computador – que trabalhava em um único e fascinante ambiente que se chamava CPD – Centro de Processamento de Dados, uma verdadeira fábrica de entrada e processamento de dados (a partir de documentos digitados), para gerar saída de informações atualizadas e impressas. Além do restrito número de grandes empresas usuárias de computador, o peopleware poderia trabalhar em empresas de software.

 

Em uma fase seguinte, uma empresa19 desenvolveu um hardware de brincadeirinha20, para alegrar a molecada cansada de brinquedinhos tradicionais. Teve um molequinho21 que levou muito a sério esse trambolhosinho e desenvolveu  um software operacional para aumentar a sua produtividade e alavancar sua utilidade. Esse molequinho, com mentalidade de adulto,  vislumbrou ganhar muito dinheiro, desgrudando o software do hardware – acabou criando um imenso mercado de software que ninguém jamais havia imaginado até então. Não só alavancou a indústria de computadores pessoais, como também implementou a indústria de software. E começou a democratizar ou massificar o uso do computador, outrora restrito às grandes empresas.

 

Enquanto o desenvolvimento de hardware exige grandes investimentos de capital, o que um software exige é mínimo de dinheiro e um máximo de dedicação: raciocínio lógico-analítico insistentemente aplicado sobre computadores, para a obtenção de algo útil e até inútil (inútil para a mente cega de um adulto, que não enxerga a utilidade de um game de entretenimento). Resultado: promoveu a criação de empresas desenvolvedoras de software de fundo de quintal22 que com o tempo, transformaram-se em grandes empresas de hoje. Essas grandes empresas começaram a empregar os tradicionais analistas de software, analistas de sistemas e programadores, bem como cientistas, projetistas e administradores.

 

Um novo ambiente de bancos de  dados implementou novas profissões e novos cargos nas empresas, tais como administradores, programadores e analistas de bancos de dados.

 

O desenvolvimento de redes de computadores que culminou na expansão da ubíqua Internet implementou um novo paradigma: o de microcomputadores pessoais em rede planetária. Até então, convivíamos com o paradigma industrial, o da fábrica, que criou quatro ambientes de vivência dos humanos: casa, local do trabalho, escola e lazer em fins de semana. Essa nova realidade, o Mundo Virtual Internet ou o Mundo Pós-Industrial,  está implementando novas profissões e novos cargos nas empresas – já fazem parte do nosso cotidiano termos como webmasters23, webdesigners24 e webdevelopers25.

 

Agora, como paradigma da Era Internet, o de microcomputadores pessoais em rede planetária, esses quatro ambientes podem ser livremente agregados em qualquer lugar, a qualquer tempo e de acordo com as conveniências de empresas e pessoas. É a vez do chamado e-business on  demand26.

 

Mas, o e-business on demand tem convivência pacífica com o velho mundo industrial baseado na fábrica – o primeiro não substituiu o segundo. Ambos tendem a se complementar por um longo tempo. Daí, as antigas profissões e os antigos cargos de CPD tendem ainda a perduram, juntamente com os novos. Mesmo porque, o CPD de mainframes ainda existe em grandes empresas e bancos, convivendo paralelamente com as grandes redes  LAN27, MAN28 e WAN29 – e até fazendo parte delas.   

 

Diante de tudo isso exposto e analisado, podemos agora conjeturar sobre as tendências de um futuro próximo (que inclui o hoje)  que interessa a todos nós, e principalmente aos mais jovens:

 

1º.  A Inteligência Artificial cada vez mais presente em redes de computadores tende a prevalecer sobre a Inteligência Natural (dos humanos). Isso significa que, cada vez mais conhecimentos e habilidades são programados e armazenados em computadores e dispositivos assemelhados30 – também cada vez mais padronizados e customizados31. Daí, cada vez mais, só restarão algumas atividades de avaliação, implementação e administração de tecnologias da informação a serem desempenhadas pelos humanos. No mais, atitudes pró-ativas serão cada vez mais valorizadas e exigidas aos profissionais, por parte das empresas.

 

2º. Se nos primórdios tinham vez em empresas usuárias de mainframes, doravante cada vez  mais os profissionais de tecnologias da informação terão chance somente em empresas desenvolvedoras de software de microcomputadores. Paradoxalmente, porque hoje em dia, não só empresas em geral têm computadores como também quase um bilhão de pessoas no mundo inteiro os têm – e daí, natural seria que necessitariam de profissionais especializados. Mas isso não ocorre, porque o  Windows e seu Office, presentes em 95% de desktops32 do mundo inteiro, estão tão aperfeiçoados, autocorretores e auto-atualizáveis, que dispensam técnicos.

 

3º. Por outro lado, cada vez mais empresas fornecem soluções padronizadas, integradas e prontas, senão parametrizáveis e customizáveis, a um custo reduzido. Ainda hoje temos pacotes de software como o próprio Office, que podem ser adquiridos no mercado. Mas, a tendência é cada vez mais websites e portais do tipo ASP – Application Service Providers, desenvolverem, adotarem e disponibilizarem software como um serviço via Internet por assinatura. Para você consumir software da mesma forma como usufrui energia elétrica, telefone, águas e esgotos.

 

É em empresas ASP que o profissional do futuro próximo poderá trabalhar e ser bem-sucedido, tanto quanto nas já tradicionais ISP – Internet Service Providers, que oferecem acesso, hospedagem e outros serviços correlatos.   

 

4º. Cada vez mais empresas estão adotando a terceirização de tecnologias da informação, para fugir de crescentes e onerosos gastos em hardware, software e infra-estrutura. Para eliminar despesas de manutenção e evitar despesas e investimentos de renovação, bem como para deixar de se incorrer em investimentos em inovação.  Ao invés de ter hardware, software e infra-estrutura, empresas contratam serviços de locação de hardware e infra-estrutura, bem como de soluções completas de software. Então, novos horizontes se abrem para profissionais de tecnologias da informação, em empresas Outsourcing.

 

5º. As tecnologias da informação estão criando novas formas de se trabalhar, sem eliminar mas reduzindo a tradicional estrutura de trabalho industrial, de escritórios e fábricas. Na medida em que reduz essa tradicional estrutura de trabalho industrial, implementa o teleworking ou trabalho à distância, em qualquer lugar e a qualquer hora, de acordo com a conveniência de empresas e profissionais. E também, na medida em que se implementa o teleworking, tende a terceirizar os profissionais, quebrando o tradicional vínculo empregatício, de pessoa física atrelada à pessoa jurídica – estabelecendo uma relação de prestação de serviços entre o profissional contratado e uma empresa contratante. Assim, empresas tendem a eliminar custos fixos e transformá-los em custos variáveis – o que para os profissionais significa, em contrapartida, menos oportunidades de empregos assalariados e mais oferta de serviços avulsos e variados. Daí, tanto quanto possível, a necessidade de os profissionais serem cada vez mais multi-especialistas, senão multi-profissionais para sobreviver, prestando serviços a mais de uma empresa – é a vez do empreendedor e guerreiro desbravador da Internet e das tecnologias da informação.  

 

É claro, necessitará despender esforços de marketing para divulgar seu background profissional – neste sentido, uma certificação profissional poderá ser um diferencial competitivo e ajudar bastante a fechar negócios nesta Era Internet, que massifica e democratiza cada vez mais os conhecimentos e as habilidades em tecnologias da informação. Em um mundo de cada vez mais profissionais de nível universitário, você será mais um tanto quanto os outros – daí, qualquer certificado poderá contar pontos a mais.         

 

6º. Antigas e primeiras ocupações do tempo dos mainframes, como a de programador COBOL, ainda têm vez, visto que grandes empresas e bancos ainda necessitam desses computadores multiusuários de grande porte instalados em CPDs por aí afora. E porventura por muito tempo ainda, muito embora em uma oferta reduzidíssima de emprego.

 

7º. Mesmo micreiros33 como o hacker34 Thomas Anderson35 terão vez, não só em algumas atividades de avaliação, implementação e administração de tecnologias da informação, como também em atividades de segurança de informações, trabalhando em Security Office36. Security Officers37 serão cada vez mais exigidos numa Internet cada vez mais profissionalizada. Script Kiddies38 amadores deram lugar ao crime organizado de profissionais altamente capacitados tecnicamente para invadir e roubar dinheiro de bancos e estabelecimentos virtuais.

 

Como o mundo virtual está ficando cada vez mais parecido com o mundo real, cada vez mais o terrorismo está evidente na Internet. É o terrorismo virtual, chamado de Cyberterrorismo, uma réplica do terrorismo do mundo real que você já conhece de longa data. Se você quer dar uma de Tsutomu Shimomura39 caçando Kevin Mitnick40, especialize-se como um security officer. Sentir-se-á como um agente secreto virtual do FBI (Federal Bureau Investigation) ou da CIA (Central Intelligence Agency) dos Estados Unidos. Ou mesmo de um agente federal da Policia Federal aqui mesmo no Brasil, dando uma de Sherlock Holmes Virtual, mapeando redes de corrupção para prender políticos e funcionários públicos de alto escalão. 

 

8º. Estamos na Era Internet e o futuro dos profissionais está na Produção e Administração de Conhecimentos e Conteúdos. Antes somente entidades científicas e escolas geravam conteúdos e conhecimentos em geral. Agora cada vez mais, empresas também necessitam deles – conhecimentos gerais sobre tudo e conteúdos de multimídia – som, imagem e animação, tanto em mídias gravadas e impressas, quanto na Internet, que necessitam sempre serem atualizados e aprimorados continuamente. É um imenso mercado de trabalho que se abre.

 

Porque cada vez mais empresas desenvolvem produtos a partir de conhecimentos e conteúdos científica e sistematicamente organizados, armazenados e processados, para depois encapsularem e disponibilizarem nas mais diversas mídias. Para tanto, empresas necessitarão não só de profissionais de tecnologias da informação como também daqueles versados nos mais diversos campos do conhecimento. Empresas estão cada vez mais sendo escoladas. Prova desse fenômeno é o e-Learning Corporativo.

 

Cada vez mais empresas estão criando sua estrutura de e-Learning Corporativo. Isso significa que necessitarão de profissionais especializados em tecnologias da informação. Mais do que isso, de especialistas que também sejam professores de nível universitário. Não qualquer professor universitário e sim, um professor universitário com capacidade para produzir conhecimentos e conteúdos em forma de aulas, livros e revistas.      

 

Apesar de que hoje em dia a oferta de produtos industriais ser maior que a demanda desses no mercado, não faltarão negócios para empreendedores, nem tampouco empregos para assalariados de tecnologias da informação e Internet. Isso porque, a Internet e as tecnologias da informação têm a inda um longo caminho a percorrer, até exaurirem esse ainda novo mercado. Afinal, apesar de a Internet ser quase uma quarentona (tem 38 anos), ela foi real e intensamente explorada e recheada há apenas 14 anos, quando foi liberada para o comércio em 1993, nos Estados Unidos e em 1995, no Brasil.  Ainda tem muito a replicar do mundo real para o mundo virtual, e do mundo virtual para o mundo real.

 

Mas, de forma geral, no mundo real nosso de cada dia, negócios serão mais efêmeros e daí, você empresário,  terá de contar com mais de um negócio e sempre buscando e girando novas oportunidades de negócios. Empregos também e daí, você assalariado, terá de buscar sempre uma nova colocação profissional porque não só o seu cargo atual tende a ser extinto como também o respectivo salário e benefícios tendem a minguar.

 

Sugestão: tente ser um et cetera versátilsaber de tudo e se experienciar em tudo. Sobretudo, saber fazer – desde trabalhar uma determinada rotina de trabalho em uma empresa qualquer, até programar nas mais diversas linguagens de programação, bolar um modelo de negócios, criar um serviço na Internet e assim por diante.  Tanto ser empreendedor quanto ser empregado, na medida do possível. Fazer bico também poderá ser muito interessante.

 

Porque tanto quanto produtos como computadores e celulares que se tornaram facilmente descartáveis em tempo cada vez menor, você profissional também é e será cada vez mais descartável. O que você faz hoje no seu emprego, ano que vem poderá ser feito por um aplicativo rodando na Internet. Não adianta reclamar e chiar que a vida é assim mesmo.

 

Como se percebe, Matrix é irreversível. Bem-vindo a Matrix – o deserto do real.

 

Boa sorte!

 

 

 

Koiti Egoshi, comemorando o Primeiro de Maio de 2007

 

 

 

 

 

Notas Explicativas

 

1Matrix é um filme que retrata um lugar abaixo da superfície da Terra, onde a humanidade está em coma dentro de casulos, controlada por computadores maléficos que rodam sistemas operacionais com Inteligência Artificial, no ano 2199. Os humanos servem como baterias – fontes de energia para as máquinas, sonhando que vivem numa cidade americana em 1999. A superfície da Terra fora destruída  numa guerra dos humanos com máquinas dotadas de Inteligência Artificial. O natural foi desalojado pelo artificial. Assim, o futuro é só artificial, sendo que o natural é só no passado. Matrix é a armadilha em que o mundo se transformou.

 

2Inteligência Artificial é o software que controla não só o hardware como também todas as redes de computadores e a Internet.

 

3O mundo real é este sofrido mundo em que vivemos.    

 

4Inteligência Natural é a inteligência comum dos mortais.

 

5O mundo virtual é aquele que você o vivencia quando adentra na Internet.

 

6A mente, senhora da razão, que pensa.

 

7O coração explosivo da emoção, que sofre.

 

8Hardware constitui-se em computadores, periféricos, acessórios e dispositivos assemelhados.

 

9Software operacional constitui-se de sistema operacional e seus utilitários em geral.

 

 10O peopleware é formado por profissionais e usuários em geral de tecnologias da informação. 

 

11Cientistas, para desenvolverem novos conhecimentos, novos materiais e novas tecnologias.

 

12Projetistas, para desenharem novas estruturas de hardware.

 

13Administradores, para planejar, executar e obter grandes e significativos resultados harmonizando atividades e equipes multidisciplinares.   

 

14Analistas de software são profissionais especialistas em sistemas operacionais e seus utilitários.

 

15Analistas de sistemas são profissionais especialistas em tecnologias da informação (inclusive em programação de computadores), e têm conhecimento em processos e estruturas organizacionais; desenvolvem e implementam sistemas atendendo às necessidades organizacionais.

 

16Programadores são profissionais especialistas em lógica computacional, codificação em linguagens de computadores, depuração de programas e implementação de sistemas aplicativos.

   

17Administradores neste caso são executivos especialistas ou não em tecnologias da informação, que coordenam atividades e equipes de profissionais especialistas nas mais diversas áreas de tecnologias da informação.

 

18Mainframes são computadores multiusuários de grande porte físico que ainda hoje são desenvolvidos e utilizados em grandes empresas e bancos, exigem toda uma infra-estrutura própria de ar refrigerado e controlado em um padrão de temperatura e umidade relativa, bem como um piso-falso para abrigar cabos de dados e cabos de força. 

 

19A empresa no caso foi a MITS – Micro Instrumentation and Telemetry Systems, que funcionava no fundo de quintal da casa do seu fundador, Ed Roberts.

 

20O hardware de brincadeirinha no caso foi o MITS Altair 8800, em 1974.

 

21Um molequinho chamado Bill Gates (1955), que fuçava computadores junto ao seu amigo Paul Allen (1953) e juntos formariam mais tarde, a famosa Microsoft de hoje.

 

22Fundo de quintal acabou virando uma metáfora de origem de negócios bem-sucedidos em tecnologias da informação. Não só Ed Roberts, Bill Gates e Paul Allen, mas a maioria das grandes empresas de tecnologias da informação começou em fundo de quintal.

 

23Webmasters são técnicos especializados em toda a estrutura de websites e portais.   

 

24Webdesigners são técnicos especializados no desenho e no visual dos websites e portais.

 

25Webdevelopers são técnicos especializados em programação em ambientes Web.

 

26e-business on  demand é o conceito de negócios sob demanda, de acordo com as necessidades do cliente,  lançado durante a gestão de Louis Gerstner (1942) na IBM, entre 1993 e 2002.

 

27LAN é Local Area Network ou rede local.

 

28MAN é Metropolitan Area Network ou uma rede remota que compreende até uma área metropolitana.   

 

29WAN é Wide Area Network ou rede remota em geral, inclusive MAN.

 

30Dispositivos assemelhados são aqueles cada vez mais computadorizados (com processador e memória) tais como celulares.

 

31Customizar significar adaptar um produto às necessidades e gostos do cliente.

 

32Desktop é um nome que geralmente se dá aos computadores de mesa.

 

33Micreiro é um termo carinhoso e não pejorativo, para qualquer indivíduo ou profissional, que sabe ou fuça para saber os segredos e os mistérios do microcomputador, com os seus mais diversos sistemas operacionais e aplicativos.  

 

34Hacker não é cracker. Hacker é do Bem. Cracker é do Mal. Cracker invade. Hacker protege. 

 

35Thomas Anderson é o hacker Neo do Matrix.

 

36Security Office é a área da empresa ou ramo de atividades de segurança de redes de computadores.

 

37Security Officers são os profissionais especializados em de segurança de redes de computadores.

 

38Script Kiddies são moleques travessos que gostam de praticar o mal em computadores alheios conectados à Internet, utilizando programinhas e scripts prontinhos para detonar.

 

39Tsutomu Shimomura (1964) é um hacker que rastreou,  mapeou  e localizou Kevin Mitnick tanto na Internet como no mundo real

 

40Kevin Mitnick (1963) é o cracker mais famoso do planeta que ousou invadir a rede de  Tsutomu Shimomura e se deu mal – com a ajuda do hacker japonês, o FBI conseguiu prender em flagrante o maior cracker da história, em 1995.